A Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa (ALMT) se manifestou nota de repúdio contra o suplente de deputado estadual Valter Miotto (MDB), que foi denunciado pela ex-esposa Edilene Claro. Conforme a mulher, o suplente de parlamentar a agredia física e psicologicamente. A presidente do órgão na AL, Janaina Riva (MDB), também fez uma representação no Ministério Público (MPMT) pedindo para que o caso seja investigado. Além de Janaina, o grupo de trabalho tem Carlos Avallone (PSDB) na vice-presidência e Valdir Barranco (PT) como membro.
“A Procuradoria vem a público manifestar repúdio a qualquer ato de violência contra mulher e informa que irá acompanhar de perto o caso para analisar as medidas cabíveis uma vez que trata-se de um suplente de deputado que não está no exercício do mandato”, afirma o documento divulgado nesta segunda-feira (22).
Edilene disse que está proibida de entrar na casa da famlía em Matupá (684 km de Cuiabá) depois de Miotto recorrer da decisão que estabeleceu medidas protetivas. O suplente perdeu na segunda instância, mas o desembargador Dirceu dos Santos assinou deferimento que impedida a denunciante de ingressar no imóvel depois que o deputado apresentou passagens áreas usadas por ela que supostamente comprovariam que ela morava em Porto Alegre (RS).
A mulher nega que residia no Sul e explicou que as passagens são referentes a visitas às filhas que cursam ensino superior na região. Miotto nega a versão e, por meio da sua assessoria, falou ao HNT que as declarações de Edilene “destoam da verdade”.
LEIA NOTA NA ÍNTEGRA DA PROCURADORIA
“A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Mato Grosso informa que tomou conhecimento pela imprensa, do relato de violência doméstica envolvendo o suplente de deputado Valter Miotto e sua ex-companheira.
Em nome da procuradora especial, deputada estadual Janaina Riva e dos deputados membros, Carlos Avalone e Valdir Barranco, a Procuradoria vem a público manifestar repudio a qualquer ato de violência contra mulher e informa que irá acompanhar de perto o caso para analisar as medidas cabíveis uma vez que trata-se de um suplente de deputado que não está no exercício do mandato”.
Fonte: HNT – Hiper Notícias