Medidas protetivas previnem agravamento da violência contra mulher

Durante apresentação do 5ª Anuário da Delegacia Especializada da Mulher, a delegada Jozirlethe Magalhães Criveletto afirmou que o último estágio da violência contra a mulher, o feminicídio, pode ser evitado com a medida protetiva.

A informação tem base na coleta de dados realizada pela DEDM durante os atendimentos relativos ao ano de 2021. Conforme a autoridade, 3.110 mulheres registraram denúncias na delegacia durante o ano citado, e 3.032 obtiveram medida protetiva. Desse total, nenhuma foi vítima de feminicídio.

Para a delegada, isso é um indicativo de que a ordem judicial é um meio efetivo de proteção às mulheres em situação de risco.

O Anuário também revela que o “tipo” de delito registrado após a obtenção da medida é menos violento, com injúrias e ameaças, por exemplo. Em 2021, das 3.032 vítimas com medida protetiva, 262 procuraram a delegacia para registrar denúncia sobre descumprimento.

“O crime de descumprimento é cerca de 8,7% do total desses atendimentos. Isso significa que a medida protetiva é plenamente eficaz para que nós não cheguemos ao último grau. Esses descumprimentos não são crimes maiores, que além da medida ela ser uma forma de você prevenir o último grau, ela previne também o aumento dessa violência, no sentido de crueldade”, concluiu a delegada.

O anuário foi apresentado esta semana.

Fonte: www.leiagora.com.br

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