A arte das redeiras passada de uma geração para outra é um dos destaques da cultura várzea-grandense e símbolo tradicional no aniversário de Várzea Grande, que completa neste domingo (15.05), 155 anos de fundação.
A perpetuação da cultura é defendida e praticada pelas redeiras do Distrito do Limpo Grande, que marca o orgulho pela arte exposta nas estampas das redes e nas varandas a exuberante natureza mato-grossense.
A artesã Julia Maria da Silva, 64 anos, por exemplo, diz que aprendeu a arte olhando sua mãe produzir: “à medida que crescíamos fomos aprendendo e produzindo, mas, no início. É uma tarefa que exige técnica, paciência e concentração. Se pegássemos um ponto errado tinha que desmanchar. Hoje em dia, já não sei nem quantas redes eu já fiz. Foram muitas”, diz ela revelando os caminhos e técnica finais da produção final da rede.