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Ex-garçonete e estudante cuiabana vira modelo no Caribe: ‘uma grande conquista’

Ex-garçonete e estudante cuiabana vira modelo no Caribe: ‘uma grande conquista’

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Uma estudante cuiabana de 25 anos teve uma mudança de vida ao se tornar modelo no Caribe. Neta de pescador e filha de cabeleireiros, Yasmin Andrade é estudante de engenharia florestal e conta como tudo mudou após ela fazer um intercâmbio fora do Brasil.

O intercâmbio foi na cidade de Guadalajara, no México.

“Eu fiquei seis meses no intercâmbio, de agosto a dezembro. Lá, fui convidada por colegas para fazer fotos por ser negra. Eles diziam que eu podia ser modelo, tirei fotos para salão, como modelo de maquiagem, de penteados e depois para modelos de roupas”, contou .

Em Cuiabá, Yasmin é estudante de engenharia florestal na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), trabalhou como garçonete, fazia trabalhos de freelancer em eventos e animação em festa de crianças.

Yasmin contou que está passando as férias em Cuiabá e resolvendo assuntos da universidade para retornar ao Caribe no final de junho e retomar os trabalhos.

Em Cuiabá, Yasmin é estudante de engenharia florestal na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), trabalhou como garçonete, fazia trabalhos de freelancer em eventos e animação em festa de crianças.

Yasmin contou que está passando as férias em Cuiabá e resolvendo assuntos da universidade para retornar ao Caribe no final de junho e retomar os trabalhos.

A jovem conta que lutava contra esse estereótipo do que é considerado belo e que, no México, foi convidada uma empresa para testar produtos em pele negra.

Em seguida, após esses convites começou a pandemia da Covid-19 e parou tudo no país e os trabalhos também.

Com esse tempo parada ela fez pesquisa de agência e buscou estudar sobre o setor da moda. A modelo conseguiu fazer alguns comerciais para TV e até mesmo figuração de filmes.

Yasmin aprendeu espanhol e estuda inglês para conseguir ampliar os contatos. Ela também revelou que por se dedicar muito para o setor, abriu uma pequena empresa, com a namorada, voltada ao turismo para brasileiros, em orientar as pessoas que buscam ter experiências nos lugares que viajam.

Yasmin disse que uma das diferenças que percebeu no trabalho dela no exterior é que lá a identidade de mulher negra e cabelo afro foi supervalorizada e seus trabalhos sempre foram acionados por ser negra, pois o mercado busca esse perfil para desfiles e trabalhos locais.

“As pessoas me ligam e falam que precisam de modelo como eu e isso é uma grande conquista”, conta à reportagem.

Mesmo com o novo desafio de construir a carreira como modelo, Yasmin disse que vai concluir a faculdade de Engenharia Florestal, pela UFMT.

Fonte: G1/MT

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