Promotor destaca sanidade mental: “Nataly sabia o que estava fazendo” Segundo o promotor, embora enfrente casos cruéis diariamente, poucos são cometidos por pessoas com transtornos mentais, e as ações de Nataly não se enquadram nessa exceção.

O promotor de Justiça Rinaldo Ribeiro de Almeida Segundo, responsável pela denúncia contra a bombeira civil Nataly Helen Martins Pereira, ré confessa no feminicídio quadruplamente qualificado da adolescente Emelly Beatriz Sena, classificou o crime como resultado de “frieza e maldade”. Segundo o promotor, embora enfrente casos cruéis diariamente, poucos são cometidos por pessoas com transtornos mentais, e as ações de Nataly não se enquadram nessa exceção.

Ele argumenta que vídeos, depoimentos de testemunhas, o depoimento da ré na delegacia, relatos de familiares e o comportamento de Nataly nas câmeras indicam que ela tinha plena consciência de seus atos, tornando o diagnóstico de insanidade mental “pouco razoável”.

“A gente não pode confundir frieza com doença mental. A gente não pode confundir maldade com doença mental. Todos os dias tem algum crime monstruoso, digamos assim, bárbaro, e nem por isso é doença mental, é uma pequena porcentagem que tem. E desta vez, eu não acredito que seja o caso”, afirmou Segundo.

O promotor ressaltou que a decisão de submeter Nataly a um teste de sanidade mental cabe ao juiz do caso. No entanto, em sua avaliação, a ré agiu de forma racional, escolhendo uma jovem em situação de vulnerabilidade e agindo com requintes de crueldade.

“A gente tem alguns elementos que mostram que ela tinha conhecimento do que ela estava fazendo. O interrogatório dela na polícia foi de 37 minutos e ela conta em detalhes tudo que aconteceu. É claramente alguém que tinha ciência do que estava fazendo e poderia não ter feito, não é alguém em surto, nada disso”, concluiu o promotor.

Fonte: HNT – HIPERNOTÍCIAS

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