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Conheça a maranhense “cuiabana” que bomba no TikTok e Insta

Conheça a maranhense “cuiabana” que bomba no TikTok e Insta

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Vídeos de dublagens engraçadas estão entre os mais reproduzidos no aplicativo TikTok. E foi fazendo esse tipo de interpretação que a maranhense Mathy Margaret Brito Lemos, de 27 anos, estourou na plataforma. Hoje, vivendo em Cuiabá, já ganhou o carinho dos mato-grossenses.

Não é à toa que, no período em que começou a gravar seus vídeos na Capital, Mathy já aumentou o público em 200 mil seguidores.

Mesmo o calor cuiabano não foi um empecilho para ela se acostumar à cidade. “Me adaptei super, Cuiabá já é minha segunda casa”, conta.

Sucesso na internet, os números atuais mostram que são 2,4 milhões de seguidores no TikTok e 45 milhões de curtidas nos vídeos, somados. No Instagram, são mais de 740 mil de contas que acompanham o seu trabalho.

Nascida e criada em Dom Pedro (MA), com 23 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE em 2021, a tiktoker se considera “maranhense arretada”. A disposição para se apresentar em público começou desde cedo.

Sucesso no TikTok

Chamar a atenção, segundo conta, começou desde criança, quando ela tinha o desejo de “aparecer”. Antes de existir o TikTok, ela começou, a convite de conhecidos, a apresentar um programa no YouTube chamado “Xibeu”.

O convite despertou esse lado de ficar à frente das câmaras, de entrevistar. O quadro, que tinha um viés humorístico, consistia em ir em festa e entrevistar as pessoas.

Um dos grandes reconhecimentos de sucesso veio do próprio TikTok para a primeira campanha da rede social no Brasil, em outubro de 2020, chamada “Começa no TikTok“.

Os convidados foram a psicóloga Lorrane Silva, a Pequena Lo, que tem deficiência física, fotógrafo e baiano Tom Filho, e a própria Mathy Lemos.

“Eu me identifiquei com esse mundo da internet, de fazer humor para as pessoas, de receber muitas mensagens. E com isso vem o financeiro, que ajuda bastante. Hoje eu consigo viver só da internet”, diz.

Vida em Cuiabá

A vinda para Cuiabá também foi por meio de convite dos assessores, que são amigos há sete anos. Ainda no ano passado ela decidiu se desafiar e avisou os amigos que viria.

“Eu ficava só mentalizando, mas não imaginava que iria parar aqui em Cuiabá”. Na primeira visita, ela veio focada mais no trabalho e não pôde conhecer bem a cidade, já que estava no período crítico da pandemia. Depois disso, a tiktoker voltou para o Maranhão.

Não deu muito tempo e ela decidiu retornar. “Agora para conhecer a cidade, conhecer as pessoas. Cuiabá já é minha segunda casa”. Andando pela cidade, logo também veio o reconhecimento: “Nem acreditei que tinha seguidor aqui”.

O calor cuiabano também não assustou a influenciadora. “A diferença com o Maranhão é que lá chove e venta mais”, pontua.

Por morar perto, seu lugar preferido é o Parque das Águas. Chapada Guimarães ela acha “incrível”. Na culinária, já comeu baguncinha, maria isabel e confessa que, por ela, farofa de banana não falta à mesa.

Ela/dela

Reconhecer como-se mulher trans, embora não tenha levado muito tempo, foi difícil no começo. Ela vivia numa cidade pequena, com poucas informações e com uma família tradicional.

“Eu tinha que me retrair porque meu pai era muito bruto, aquela coisa toda”. Mesmo assim, ela enfrentou os familiares e assumiu a sexualidade aos 15 anos. Cerca de 3 anos depois, se reconheceu como mulher trans.

“Eu fui atrás de muita coisa e encontrei youtubers que na época me ajudaram a entender melhor”, relata.

Na internet, ela diz que foi um processso natural. Para os seguidores, ela já apareceu como Mathy e “já tinha uma opinião formada sobre quem era”.

“No começo as pessoas perguntavam muito assim: ‘É homem ou mulher?’ nos vídeos. Eu comecei a colocar nas redes sociais ‘ela/dela’ para as pessoas começarem a entender”.

Rotina de trabalho

Dizendo que ainda está só no início de carreira, o trabalho na internet também tem uma rotina. “Gosto de separar um dia na semana para gravações. Faço sete vídeos que são usados para postar um por dia da semana”.

Os outros dias são livres para reuniões, entrevistas e outros negócios que podem surgir. Além disso, no Instagram ela sempre está presente com gravação do seu dia-a-dia.

Bloco de anotações da influenciadora

Para gravar os vídeos, as ideias costumam sair quando ela está na rua. “Quando estou andando aí vem a ideia, eu anoto. Depois desenvolvo”.

Tudo é anotado em um bloco de notas do celular. A imaginação é livre, por isso não tem muitos segredos. “Alguns eu escrevo roteiros, outros não. Pego muita coisa da internet, tem muita inspiração lá”.

Para crescer mais, ela destaca que a ajuda dos assessores, que são amigos, é fundamental para continuar produzindo.

“Eles têm uma visão do que onde a gente vai chegar. E isso é muito importante”.

Os projetos não param por aqui. Apesar de estar vivendo em Cuiabá neste momento, a tiktoker diz que não sabe quanto tempo ficará por aqui. “Tem muito coisa para vir aí.”

Fonte: www.midianews.com.br

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