Jovem universitária e vítima de violência, pede socorro à primeira-dama Virginia Mendes: “A cada dia a situação piora”

Iarla, uma jovem universitária de 24 anos, natural do Ceará e residente em Mato Grosso há um ano e meio, está vivendo um pesadelo. Vítima de violência física, psicológica e patrimonial por parte do companheiro, a jovem teme por sua vida e fez um apelo público à primeira-dama, Virginia Mendes.

Em uma conversa com o Portal Mulher MT, Iarla relatou que as agressões começaram no Ceará, mas ela decidiu dar uma segunda chance, acreditando na mudança do companheiro e na esperança de que a situação melhorasse. Infelizmente, a violência se repetiu e, nos últimos meses, tem se intensificado.

 No início da semana O Portal Mulher MT, publicou uma matéria falando das decisões judiciais que coloca a mulher em uma situação de vulnerabilidade. Iarla teve a liminar que lhe dava o direito a pensão alimentícia, cassada e ontem recebeu uma ordem judicial de despejo.

A jovem universitária relata que as agressões físicas a deixaram com sequelas e que teme por sua vida. “Mesmo com medida protetiva ele continua a me perseguir”, afirma Iara, com a voz embargada.

A história de Iara revela a face cruel da violência doméstica e a necessidade de políticas públicas mais eficazes para proteger as vítimas. A violência contra a mulher é um problema grave e complexo que exige uma resposta urgente de toda a sociedade.

A advogada de Iara, Dra. Késia Fortes, afirma que a situação da jovem é extremamente grave e que ela precisa de proteção imediata. “As medidas protetivas que foram concedidas não estão sendo cumpridas e isso denota risco”, alerta a advogada.

Para Virginia Mendes o caso de Iara é um exemplo alarmante das falhas no sistema de proteção às mulheres vitimas de violência no Brasil com leis tão arcaicas, enfatizou ainda  que “a impunidade que o agressor experimenta não só coloca a vida da Iara em risco, mas também envia uma mensagem perigosa sobre a eficácia das medidas protetivas no país”.

A história de Iarla serve como um alerta para a sociedade. É preciso que todos nós nos mobilizemos para combater a violência doméstica e garantir que as mulheres tenham uma vida livre de abusos.

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